terça-feira, 12 de agosto de 2014

Como dormir sem dar torcicolo

Dormir de mau jeito, ter uma postura ruim, carregar muito peso ou mesmo falar ao telefone com o aparelho entre a cabeça e o ombro pode causar dor na coluna cervical.
O corpo é desenhado para trabalhar em um determinado alinhamento. Quando dormimos, ficamos mais vulneráveis a desníveis, porque fazemos movimentos involuntários que podem desequilibrar a cabeça e provocar torcicolo (ou cervicalgia).

Cervical 2 (Foto: Arte/G1)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Tendinite não tratada pode causar afastamento do trabalho




Após um longo e pesado dia de trabalho é possível chegar em casa com alguma dor específica, no punho, nas costas ou nas pernas. Na maioria das vezes, a pessoa relaciona a dor ao dia estafante e não toma nenhuma providência. Mas o problema pode ser maior que uma dor passageira.

Podem ser várias as causas da tendinite: postura de trabalho, mobiliário (cadeira, monitor, teclado e mouse), tensão emocional e rotina estressante, entre outros motivos. Ela pode ser evitada se tomados alguns cuidados no nosso dia-a-dia. Procure sempre sentar com as costas apoiadas no encosto da cadeira ou do sofá e os pés no chão. É muito importante alternar 50 minutos de trabalho com 10 minutos para uma pausa, onde a pessoa deve levantar, fazer uma pequena caminhada, no próprio escritório. Exercícios de alongamento e relaxamento ao longo da jornada de trabalho também ajudam muito. Praticar atividade física ao menos três vezes por semana é fundamental para a qualidade de vida.

- Essas dicas precisam ser incorporadas no nosso dia-a-dia, se transformando em um hábito. Ainda assim, se a pessoa sentir dores deve procurar um especialista o quanto antes, para que  o tratamento seja mais fácil, rápido e para evitar o agravamento do quadro. Muitas vezes, a tendinite causa até o afastamento do trabalhador de suas atividades profissionais. É preciso estar atento..

Graduação e preservação das faixas elásticas




Leve, prático para guardar e muito eficiente, o elástico pode ser usado como um instrumento muito eficiente para promover a melhora do condicionamento físico ao possibilitar a execução de uma série de movimentos que trabalham todos os grupos musculares, fortalecendo braços, abdome, glúteos e coxa.
Existem 7 cores de faixas elásticas (amarela, vermelha, verde, azul, preta, prata e ouro),  onde cada cor representa um nível diferente de resistência. É importante lembrar que a resistência do exercício não é caracterizada apenas pela força do Thera-Band, mas também pela distância do ponto de aplicação da resistência à principal articulação envolvida, bem como a direção de aplicação desta resistência.
Geralmente,  as faixas elásticas bege e amarela são mais utilizadas na reabilitação. Em treinamentos preventivos para mulheres são adequadas as faixas elásticas vermelhas e verdes. Os homens podem usar normalmente as faixas elásticas azuis e verdes; já as faixas elásticas elásticas pretas só devem ser usadas por homens muito bem treinados. As cores prateada e dourada são utilizadas predominantemente em esportes de alto desempenho.
Veja algumas dicas de durabilidade das faixas elásticas e de segurança para o uso das mesmas:
  • Evitar efeitos mecânicos (objetos afiados como anéis, unhas compridas, solados ásperos de sapatos esportivos, etc.), pois pequenos buracos ou rasgos laterais podem rasgar a faixa elástica;
  • Guardar a fi ta elástica em uma bolsa ou caixa e protegê-la da incidência direta de luz do sol ou do calor, pois estes fatores ressecam o material;
  • A aplicação regular de talco evita que a faixa elástica "grude" por efeito da umidade ou do suor;
  • Não utilizar faixas elásticas muito curtas. O comprimento ideal das faixas elásticas é de 2,5 a 3,0 m. Deste modo se evitam grandes oscilações de força, realização descontrolada de exercícios ou a ruptura da faixa (o que acontece quando se estira mais de 300%);
  • Fitas elásticas sujas podem ser limpas com água e sabão e, após secarem e passado talco, podem ser utilizadas novamente;
  • O uso inadequado ou a falta de cuidado da faixa elástica pode causar lesões sérias. Por isso, deve-se realizar somente exercícios seguros e indolores. Evitar exercícios que possam fazer com que a fi ta rebata em direção à cabeça ou usar óculos de proteção durante estes exercícios;
  • faixa elástica não é brinquedo para criança. Crianças só devem fazer exercícios quando acompanhadas;
  • É possível usar a faixa elástica na piscina, mas depois de usar deve-se lavá-la com água sem cloro e secá-la sobre uma superfície plana.

Tratamento Fisioterapêutico no Linfedema

Você irá se submeter a tratamento de linfedema? Está com dúvidas? A partir de agora você irá conhecer alguns detalhes do tratamento ao qual irá se submeter. Para começar, saiba que o tratamento do linfedema exigirá de você uma boa dose de força de vontade e perseverança. Tenho certeza que estas são as suas qualidades mais marcantes, afinal você já passou pelo que passou e está aí mais forte do que antes, não é?
Entender a importância da técnica e de cada fase irá contribuir para o sucesso do tratamento e também a fará suportar algum eventual desconforto, além de prepará-la psicologicamente para esta nova empreitada. Então, vamos lá?
O Início do tratamento - O primeiro dia será reservado para a avaliação, exame físico, orientações, explicação do tratamento e determinação do material necessário para as sessões.
Avaliação e Exame Físico - Mesmo com o diagnóstico confirmado pelo médico, o fisioterapeuta fará sua própria avaliação e exame físico, que serão importantes para o tratamento. Nesta fase algumas questões (como as que estão abaixo) deverão ser respondidas por você.
Portanto prepare-se para elas e se necessário, faça anotações para não esquecer algum detalhe e leve-as no dia da avaliação.
  • Como e quando apareceu o linfedema?
  • Sente dor? Com que frequência? Em que situações sente dor?
  • Tem outra doença além do linfedema?
  • Tem alguma alteração na pele?
  • Fez radioterapia?
  • Houve alguma complicação pós-cirúrgica?
  • Toma medicamentos? Quais?
Observação: Provavelmente serão solicitados os seus exames atuais e antigos, leve-os com você!
Após esta entrevista inicial, o exame será iniciado através da verificação do estado da sua pele, do edema e sua extensão. O fisioterapeuta fará algumas medidas e anotações.
A automassagem poderá ser orientada e ensinada de maneira simples e de fácil compreensão, assim como alguns exercícios para serem realizados em casa. Qualquer dúvida em relação aos exercícios, a massagem ou com os cuidados com a pele, devem ser sanados, aproveite as sessões com o seu fisioterapeuta, que na primeira fase do tratamento serão diárias, para esclarecer estes e quaisquer outros problemas relacionados ao seu tratamento.
É importante lembrar que o tratamento do linfedema envolve um conjunto de ações, todas importantes para a obtenção de bons resultados. Você e o seu fisioterapeuta são a partir de agora uma equipe com um desejo em comum: o sucesso!
Primeira Fase do Tratamento
O tratamento irá se dividir em duas fases. A primeira fase é mais intensa e as sessões poderão ocorrer diariamente.
Dependendo do grau do linfedema, a sessão poderá ser iniciada pela pressoterapia após algumas manobras de desobstrução dos linfonodos. A pressoterapia é realizada através de um aparelho ligado a uma luva que exercerá pressão no seu braço com o intuito de diminuir o edema e dar mobilidade à pele. O fisioterapeuta é que decidirá sobre a necessidade ou não da utilização deste aparelho.
Será realizada a linfodrenagem Manual que tem por objetivo reduzir o edema. Esta técnica é realizada manualmente nas regiões de drenagem do membro acometido que estejam livres de edema ou onde a pele do edema já esteja móvel suficientemente para permitir as manobras. Não se surpreenda se no primeiro dia a linfodrenagem se limite ao seu tronco, a linfa está sendo estimulada e conduzida corretamente.
Em seguida, o enfaixamento compressivo funcional que irá garantir a manutenção do que foi alcançado na sessão até o dia seguinte e auxiliar na diminuição do edema quando associado aos exercícios. O enfaixamento deve permitir a movimentação de todas as articulações, avise o fisioterapeuta sobre qualquer sensação desconfortável. Um desconforto natural e que deverá ser suportado é o calor proporcionado pelas sucessivas camadas de faixas utilizadas neste procedimento. Seja forte, pois este procedimento é essencial para os bons resultados.
Com o enfaixamento pronto passarão agora aos Exercícios linfocinéticos que deverão ser realizados sempre após o enfaixamento, senão terão efeito contrário e o edema aumentará.
A primeira sessão terminou e você irá para casa com o enfaixamento e permanecerá com ele até a próxima sessão.
Assim será a primeira fase do tratamento que irá durar até a redução máxima do edema quando passará a segunda fase ou de manutenção que iremos comentar em nosso próximo encontro.
Vera Lúcia Miranda Fisioterapeuta
Colaboradora convidada pelo Instituto Oncoguia