sexta-feira, 30 de novembro de 2012

FISIOTERAPIA E PLASTICIDADE CEREBRAL

Plasticidade cerebral é a denominação das capacidades adaptativas do SNC – sua habilidade para modificar sua organização estrutural própria e funcionamento. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência, e como adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos.

Até os anos 50, aproximadamente, existia a idéia entre os clínicos que a falta de capacidade dos neurônios se dividirem supunha a impossibilidade de se fazer algo quando as conexões e neurônios eram perdidos em conseqüência da lesão cerebral. A repercussão direta desse conceito era a inércia terapêutica, esperando que a natureza fizesse algo para a recuperação espontânea das funções danificadas.

Um paciente que experimenta os fenômenos da recuperação após lesão cerebral possui um SNC anormal ou atípico, não só em termos das disfunções alteradas ou perdidas, mas também em termos de conexões sinápticas, circuitos e vias destruídas ou modificadas, devido à reorganização por que passa o SNC. Esta reorganização é também responsável pelas modificações que são observadas clinicamente no sistema neuromuscular dos pacientes. Por esses meios, diz-se que o indivíduo pode reaprender atividades desenvolvidas por ele previamente de forma espontânea e harmoniosa. Porém, este processo é lento e gradual, devendo ser valorizados os pequenos progressos de cada dia.

A reabilitação do cérebro lesado pode promover reconexão de circuitos neuronais lesados. Quando há uma pequena perda de conectividade, tende a uma recuperação autônoma, enquanto uma grande perda terá perda permanente da função. Também existem lesões potencialmente recuperáveis, mas que para tanto necessitam de objetivos precisos de tratamento, mantendo níveis adequados de estímulos facilitadores e inibidores.

As mudanças organizacionais dependem da localização da lesão e são encontrados em ambos os hemisférios cerebrais, dependem de áreas lesadas e íntegras pré-existentes, processamento de redes difundidas e organizadas sem a formação de novos centros.

O conhecimento dos mecanismos celulares e funcionais dos fenômenos da plasticidade tanto no SNC como no SNP, contribui para o esclarecimento das causas dos desequilíbrios cinesiopatológicos, no diagnóstico das perdas da independência funcional dos pacientes (objetivo fundamental da avaliação fisioterapêutica). Além disso, tem a função de nortear o programa de intervenção terapêutica a ser estabelecido. Isso contribui para o estabelecimento de limites, duração da intervenção, ou seleção de métodos e técnicas que sejam mais apropriadas na facilitação da recuperação funcional normal do sistema nervoso após lesões que o acometem .

De acordo com alguns métodos de tratamento fisioterapêutico, o SNC é um órgão de reação ao invés de ação, e reage aos estímulos que para ele convergem a partir de fora e de dentro do corpo. Portanto, é responsabilidade do terapeuta selecionar métodos que sejam mais eficientes para a necessidade de cada paciente. Uma variedade de combinações de procedimentos terapêuticos para ajudar o indivíduo a aprender ou reaprender o padrão de resposta normal. Além disso, esta abordagem dá ao profissional uma escolha entre vários procedimentos e promove um ambiente de aprendizado que é flexível, dinâmico e interessante.

Espera-se principalmente dos terapeutas que trabalham com adultos com lesões cerebrais que contribuam com seu talento para facilitar a aquisição e refinamento de habilidades de manipulação de membros isolados, habilidades de locomoção e movimentos posturais, todas elas englobando o favorecimento de experiências sensório-motoras, prevenção e minimização de deformidades, integração de aspectos cognitivos e comportamentais do aprendizado motor, e educação do indivíduo, família e outros profissionais da saúde.

A recuperação da força muscular e o aumento na habilidade funcional ocorrem através de vários processos fisiológicos. Os neurônios recuperados desenvolvem brotamentos axonais para reinervar fibras musculares órfãs. Um outro processo provê um aumento na habilidade funcional e um aumento aparente na força através do aprendizado neuromuscular enquanto que a prática de um exercício ou uma atividade leva a uma melhora nas habilidades e desempenho sem necessidade de aumento da força muscular.

Os ganhos funcionais iniciais após a lesão são atribuídos à redução do edema cerebral, absorção de tecido lesado e melhora do fluxo vascular local (circulação de luxo).
Como o sistema nervoso em desenvolvimento é mais plástico que o sistema nervoso do adulto, uma lesão em uma criança de 8 anos de idade é geralmente caracterizado por boa recuperação de função. Contudo, uma lesão aos 80 anos de idade pode ser mais devastadora como resultado de uma recuperação funcional pior. Segundo, quanto menos completa a lesão, maior a probabilidade que ocorra uma recuperação significativa. Terceiro, a lesão nas vias motoras ou sensoriais primárias é mais provável resultar em maior déficit funcional que o dano a outras áreas .
Atualmente, pesquisas estão comprovando que a atuação da fisioterapia, através de estímulos aos padrões normais de movimento e inibição dos padrões anormais, provoca um aumento e aceleração no processo de recuperação funcional cerebral. Em um estudo realizado em pacientes com AVC crônico conclui-se que houve um aumento da representação motora cortical antes reduzida, graças a um efetivo programa de reabilitação que induzia ao movimento.

A atuação correta e eficaz da equipe de reabilitação na estimulação da plasticidade é de fundamental importância para a recuperação máxima da função motora do indivíduo. Isso implica na escolha certa do tratamento e na intensidade do mesmo no período de maior recuperação da área lesada e sua atividade funcional.

PLIOMETRIA E SUA ABORDAGEM EM REABILITAÇÃO FÍSICA



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A pliometria é um método de reabilitação física que se utiliza de alta velocidade e alta intensidade de movimentos articulares, enfatizando o desenvolvimento de potência e coordenação muscular, utilizando o ciclo alongamento-encurtamento (CAE), aproveitando-se da força elástica produzida principalmente pelo tecido conjuntivo. [1] O CAE baseia-se no acúmulo de energia potencial elástica. O componente elástico de um determinado grupo muscular é precedido por uma ação excêntrica e a ação concêntrica resultante gera uma força maior. Quando um determinado grupo muscular é colocado em posição de alongamento em um período curto de tempo, gera-se a energia elástica no sentido de contrário ao alongamento, é o que se observa, por exemplo, em um salto sobre cama elástica, no qual o músculo tríceps é rapidamente alongado instantes antes do impulso, e rapidamente produz energia elástica para realização do salto [2].

A pliometria vem sendo denominada por diversos autores como movimentos explosivos com a finalidade de aumentar a potência muscular e a velocidade de um desempenho, de forma a produzir um tipo de resposta muscular explosiva e reativa [1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13]. A pliometria é estruturada de forma a utilizar as características inerentes de estiramento e recuo do músculo esquelético, assim como sua modulação através do reflexo de estiramento ou miotático. A sobrecarga é aplicada ao músculo esquelético de forma a distender rapidamente o músculo imediatamente antes da fase concêntrica ou de encurtamento da contração [4, 9, 14, 15, 16, 17, 18].

Conforme relata Weineck [15] diversas denominações são encontradas para o termo pliometria: Treinamento Pliométrico, Treinamento Reativo, Treinamento de Elasticidade, Treinamento Excêntrico e Treinamento de Saltos em Profundidade. Fleck e Kraemer [19] denominam pliometria de Exercício de Estender e Flexionar e sugerem que os aspectos neurofisiológicos para pliometria estão relacionadas ao CAE.

Aspectos Neurofisiológicos


O CAE é utilizado em várias ações diárias como correr, andar e saltar, nas quais os músculos e tecido conjuntivo comportam-se de maneira a armazenar e transmitir energia elástica às articulações sobre os quais eles se articulam [1, 20, 21]. O modelo conceitual de Hill, citado por Cornu et al [5] e Ugrinowitsch e Barbanti [21], divide a estrutura muscular em três elementos básicos: o elemento contrátil, os elementos elásticos em série e os elementos elásticos em paralelo. O elemento contrátil, componente muscular, é a fonte geradora de energia, pois é constituído pelo complexo actina-miosina, componente responsável pela movimentação articular primária.

Os elementos elásticos em série são responsáveis por acumular e liberar energia potencial elástica, os elementos elásticos em paralelo são os responsáveis pela manutenção da estrutura muscular, opondo resistência ao movimento quando ocorre um alongamento muscular [5, 21]. O potencial elástico dos músculos é utilizado quando há um alongamento ou estiramento muscular. Perante essas situações, existe na ação muscular a produção de trabalho negativo, o qual tem parte de sua energia mecânica absorvida e armazenada na forma de energia potencial elástica nos elementos elásticos em série [22]. Com a passagem da fase excêntrica para concêntrica rapidamente, os músculos podem utilizar esta energia aumentando a geração de força na fase posterior com menor custo metabólico. Porém, se a passagem de uma fase para outro for lenta, a energia potencial elástica será dissipada na forma de calor, não se convertendo em energia cinética [8, 23].

De acordo com Hamill e Knutzen [2], o alongamento que precede a ação muscular concêntrica inicia a estimulação do grupo muscular pela potencialização reflexa. O reflexo de estiramento desencadeia uma atividade tônica nos fusos musculares levando a um aumento da descarga tônica sobre as fibras musculares, até então não ativadas e, deste modo, a um maior desenvolvimento de força na contração. Comentam ainda, que a base neurológica para a pliometria está no impulso do reflexo de estiramento pelos neurônios sensoriais tipo Ia. Quando o músculo é rapidamente alongado, ocorre excitação dos motoneurônios alfa, ocorrendo desta forma a contração reflexa daquele mesmo músculo. Essa excitação é aumentada com a velocidade do alongamento e atinge o máximo na conclusão de um alongamento rápido.

Tipos de Exercícios Pliométricos


Os exercícios pliométricos devem ser estruturados através da intensidade, do volume, da frequência e da recuperação [10]. Alguns exemplos de exercícios pliométricos para membros inferiores são citados: pulos sobre uma só perna, saltos em profundidade de várias alturas, saltitamento sobre degraus, pulos rápidos sobre duas pernas, saltos alternados, saltos sobre banco, saltos com contra movimentos, saltos com agachamento, saltos horizontais com dois pés, saltos laterais com cones, salto carpado, saltos com elevação de ambas às pernas, salto sobre cama elástica, saltos na caixa de areia, dentre outros tipos que são compostos de acordo com a necessidade e estrutura do local no qual se realizam os treinamentos/reabilitação física.

O treinamento pliométrico para membros inferiores é mais utilizado e mais difundido entre os Fisioterapeutas ao treinamento pliométrico para membros superiores, pode-se conferir isto a maior quantidade de lesões em joelho e tornozelo que acomete atletas de varias modalidades esportivas [10, 24, 25, 27]. As atividades pliométricas de membros superiores são descritas como arremessos de medicinebol para frente, arremessos de medicinebol para trás, flexão de braços, abdominais com bola de medicinebol, balanceamento dos braços com halteres, impulsos na parede/solo/bola suíça, movimentos instáveis com uso materiais que causam instabilidades nos membros superiores, dentre outros, cabíveis a cada paciente e disponível nos ambientes de tratamento.

As atividades de membros superiores podem ser melhor implementadas com materiais elásticos [2, 7, 10]. Indicações De acordo com Andrews et al [10], a pliometria foi utilizada inicialmente nos programas de treinamento de atletas fora da fase de competição e só recentemente passou a fazer parte da reabilitação terapêutica pós lesão articular, óssea, muscular ou tendinosa, podendo ser utilizada em programas de prevenção a lesões no esporte de alto nível. A pliometria pode ser indicada para aumentar a velocidade, a potência e a habilidade de movimento do atleta, sendo utilizada somente nos estágios avançados da reabilitação física [1, 10].

No basquetebol, por exemplo, diversas habilidades técnicas envolvem o poder explosivo de membros inferiores, sendo necessárias trabalhos repetitivo para o desenvolvimento da força como acontece no treinamento pela pliometria [24]. Conforme relata Reinold et al [12] em sua pesquisa sobre um programa de reabilitação para beisebol, tênis e golfe, a pliometria deve ser realizada três vezes por semana em dias alternados, sendo um programa essencial para o retorno do atleta à competição. Futebol, voleibol, futebol americano, lançamento de disco, salto à distância, natação, arremesso de peso, balé, entre outras modalidades esportivas, foram citadas na literatura como esportes nos quais se utiliza a pliometria [2, 5, 7, 11, 12, 22, 23, 24]. Fatores favoráveis para indicação da pliometria são o baixo custo, alta eficiência e fácil aplicabilidade [10,24].

Contra-Indicações


A pliometria deve ser usada criteriosamente, pois pode causar lesões por excesso de uso (overusing). Fazem parte das contra indicações absolutas, cirurgias recentes, instabilidades consideráveis, dor, atletas portadores de tendinites, entesites, lesão muscular, fadiga muscular e atleta fora de treinamento/sem condicionamento físico [10].

CONCLUSÃO


A partir da bibliografia consultada, verifica-se que a pliometria é de grande valia na fase final de reabilitação física de atletas das mais diversas modalidades, revelando-se como um tipo de treinamento eficaz, de baixo custo e fácil aplicação. A Fisioterapia necessita de mais pesquisas direcionadas ao uso da pliometria em reabilitação física para comprovação cientifica da sua eficácia com diferentes protocolos nas variadas modalidades esportivas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 Kisner C, Colby LA. Exercícios Resistidos. Exercícios terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Manole;1998. 69-90.
2 Hamill J., Knutzen KM. Considerações Musculares sobre o Movimento Humano. São Paulo: Manole; 1999-86-7, 134-6.
3 Hewett TE, Stroupe AL, Nance TA, Noyes FR. Plyometric Training in Female Athletes Decreased Impact Forces and Increased Hamstring Torques. The American Journal of Sports Medicine 1996; 24:765-73.
4 MacArdle WD, Katch FI, Katch VL. Força muscular: Treinando os Músculos para se Tornarem mais fortes. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.414-5.
5 Cornu C, Silveira MIA, Goubel F. Influence of Plyometric Training on the Mechanical Impedance of the Human Ankle Joint. Eur J Appl Physol 1997, 76:282-8.
6 Sarkey JB. Condicionamento Físico e Saúde, Porto Alegre: ArtMed; 1998.176-177.
7 Dintiman G, Ward B, Tellez T. Pliometria. Velocidade nos Esportes: Programa nº 1 para Atletas. São Paulo: Manole; 1999. 122-56.
8 Greve J M D, Amatuzzi M M. Cinesioterapia. Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Roca; 1999.71-2.
9 Witze K A, Snow C M. Effects of Plyometric Jump Training on Bone Mass in Adolescent Girls. Med Sci Sports Exerc 2000; 32:1051-7.
10 Andrews J R, Narrelson G L, Wilk K E. Introdução à Reabilitação. Reabilitação Física das Lesões Desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.136-8.
11 Diallo O, Dore P, Duche E, Praach V. Effects of Plyometric Training Programme on Physical Performance in Prepubescent Soccer Players. J Sports Med Phys Fitness, 2001, 41:342-8.
12 Reinold MM, Wilk KE, Reed J, Crenshaw K, Andrews JR., Internal Sport Programs: Guidelines for Baseball, Tennis and Golf. J Orthop Sports Phys Ther 2002; 32: 293-8.
13 Sizinio H, Xavier R, Pardini GA, Barros TE. Tratamento Fisioterápico para Membro Inferior. Ortopedia e Traumatologia - Princípios e Práticas. Porto Alegre: ArtMed; 1998.800-11.
14 Greg JW, Aron JM, Giorgi A. Weight and Pllyometric Training: Effects on Eccentric and Concentrci Force Production. Can J Appl Physiol 1996; 21:301-15.
15 Weineck J. Treinamento dos Principais Requisitos Motores. Treinamento de Força. São Paulo: Manole; 1998.271-7.
16 Cruz EM. Estudo do Salto Vertical: Uma Análise da Relação de Forças Aplicada. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas 2003.87-114.
17 Finnit, Ikegawa S, Lepola V, Komi PV. Comparison of - Velocity Relationships of Vastus Lateralis Muscle in Isokenetic and in Stretch - Shortening Cycle Exercises. Scandinaviam Physiological Society 2003, 177:483-491.
18 Dorita T, Komi PV, Hämäläinen I, Avelã J. Exhausting Sbatch - Shortening Cycle (SSC). Exercise Causes Greater Impairment in SSC Performance than in pure Concentric Performance. Eur J Appl Phisiol 2003, 88:527-34.
19 Fleck JS, Kraemer JW. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre: ArtMed; 1999. 44-51.
20 Smith KL, Weiss LE, Lhmkuhl DL. Atividade e Força Musculares. Anesiologia Clínica de Brunnstrom. São Paulo: Manole; 1997. 168-71.
21 Ugrinowitsch C, Barbanti VJ. O Ciclo de Alongamento e Encurtamento e a "Performance" no Salto Vertical. Rev. Paul Educ Fis 1998, 12(1): 85-94.
22 Farley CT. Role of the Stretch - Shortening in Jumping. Journal of Applied Bromechanics. 19997; 3(4): 436-9.
23 Moreira A. Basquetebol: Sistema de Treinamento em Bloco - Organização e Controle. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas 2002. 91-116.
24 Santo E, Janeira A M, Maia J A R. Efeitos do Treino e do Destreino Específicos na Força Explosiva: Um Estudo em Jovens Basquetebolistas do Sexo Masculino. Rev. Paul Educ Fis 1997; 11(2): 116-27.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

FISIOTERAPIA DOMICILIAR PARA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO


Sabemos, racionalmente, que nossos entes queridos atingirão uma certa idade e pode ser que não sejam mais capazes de cuidar de si mesmos. Nos resta garantir que os nossos familiares possam ser bem cuidados e tenham uma boa qualidade de vida. No entanto, quando chega a hora de assumir o controle e tomar decisões nos encontramos despreparados para assumir o controle do destino de nossos entes queridos.

É assustador as emoções de ver um ente querido em declínio e não mais ser capaz de cuidar de si mesmo. É hora de você contratar uma empresa especializada, muitas vezes uma empresa de fisioterapia domiciliar  que será capaz de lidar com seu membro da família de uma forma que lhes permita manter todo o carinho e cuidado desejado.

O melhor negócio é que a fisioterapia domiciliar irá trabalhar com você e seu membro da família para determinar exatamente o que você precisa deles e como o paciente pode ser melhor servido. Essas empresas vão perceber que não há dois pacientes e não há duas famílias iguais. O negócio terá de ser personalizado com você e sua família para ajudá-lo a determinar o que precisa ser feito e quanto tempo e esforço serão exigidos de seus fisioterapeutas

Fisioterapia domiciliar x atendimento domiciliar

A boa notícia é que as empresas de fisioterapia domiciliar podem fornecer mais do que apenas serviços de fisioterapia. Elas podem ajudar com um escopo completo de serviços, tais como garantir que o paciente seja mantido o mais limpo e higiênico possível. Elas muitas vezes podem ajudar com a criação de dieta e preparação de refeições para tornar a alimentação do paciente uma dieta bem equilibrada e simples

As empresas de home care também podem ajudar com outras tarefas simples, mas muitas vezes difíceis, tais como tarefas domésticas. Além disso, podem fazer compras e ainda fornecer serviços de lavanderia.

Por meio desses serviços os pacientes podem se beneficiar de um estilo de vida muito melhor e a família pode receber uma trégua que eles precisam enquanto tratando de seus familiares. Embora ninguém goste de pensar em um membro da família não sendo capaz de cuidar de si, isso pode acontecer. Isto não tem que ser algo para ser tratado com vergonha e medo. As empresas de home care podem ajuda-lo no atendimento domiciliar especializado, aliviando o seu stress, o do paciente e o de toda a família.

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NA DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA DE MMSS


A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é caracterizada por perfusão inadequada no membro, usualmente devido a processo aterosclerótico1. Os principais sinais e sintomas são: dor, redução de temperatura cutânea, ausência ou diminuição dos pulsos do membro acometido, cianose, hipoperfusão, alterações tróficas e claudicação intermitente, sendo este último o sintoma mais freqüentemente observado nos membros inferiores1. Nos membros superiores, o sintoma claudicante pode ocorrer principalmente quando a atividade é realizada com os braços em elevação2-4. A DAOP nos membros superiores tem menor incidência e está mais freqüentemente associada a iatrogenia decorrente de cateterismo2,3.
Dentre as formas de tratamento para DAOP têm-se intervenção cirúrgica, terapia medicamentosa e programa de reabilitação fisioterápica como alternativas para a redução dos sintomas claudicantes, melhora da capacidade funcional, prevenção da progressão da oclusão vascular e das complicações cardiovasculares5. Entretanto, não existem protocolos específicos para a avaliação funcional de claudicação de membros superiores, nem mesmo protocolo específico para a reabilitação de tais pacientes, devido, provavelmente, à baixa incidência/prevalência da claudicação de membro superior. Apesar da presença da claudicação e da limitação funcional observadas nessa condição, os protocolos de avaliação e tratamento ainda não são sistematizados. O objetivo deste artigo é, portanto, apresentar um estudo de caso em que se propõe um protocolo de avaliação e intervenção de uma paciente com claudicação de membro superior.

Descrição do caso
Mulher de 51 anos, portadora de DAOP no membro superior esquerdo, secundária a obstrução da artéria braquial após cateterismo. A paciente apresentava 4 meses de evolução do quadro desde a realização do cateterismo, com piora progressiva de sintomas, culminando no afastamento do trabalho devido ao sintoma claudicante que lhe impunha restrições funcionais.
As queixas incluíam dor limitante para a realização de tarefas do lar (classificada como estágio II na classificação de Fontaine adaptada para membros superiores: aparecimento de dor isquêmica durante esforços físicos4), parestesia e perda de força no membro superior esquerdo. A paciente era hipertensa, controlada por terapia medicamentosa, e tinha antecedentes de distúrbio de coagulação. Os medicamentos Diovan® (80 mg) qd, Angipress® (25 mg) qd e ácido acetilsalicílico (500 mg) qd estavam em uso.
No exame físico, observou-se membro superior esquerdo cianótico, baixa temperatura cutânea e ausência de pulso radial à palpação. Na avaliação ultra-sonográfica (Doppler contínuo), observou-se presença de fluxo monofásico em artérias radial e ulnar.

Testes utilizados
- Teste em cicloergômetro de membros superiores (CEMS). Teste de esforço progressivo iniciado com carga de 15 Watts, com incrementos de 5 Watts a cada 3 minutos até atingir 12 minutos, e de 10 Watts a partir de 12 minutos até o alcance de dor isquêmica máxima. Foram registrados o tempo de início da dor e o tempo durante o qual a paciente foi capaz de manter a atividade. Após o teste, foi registrado o tempo necessário para cessar a dor no membro superior esquerdo, denominado tempo de recuperação6.
- Avaliação da qualidade de vida. Foi utilizado o questionário SF-36, em sua versão traduzida para português e validada por Ciconelli et al.7. O SF-36 é um instrumento genérico de avaliação de qualidade de vida, multidimensional, composto por 36 itens que avaliam oito domínios: capacidade funcional, aspecto físico, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos social e emocional e saúde mental. Apresenta uma pontuação de 0 a 100, sendo 0 o pior estado geral de saúde e 100 o melhor7.
Neste estudo de caso, foram cumpridos os termos da Resolução 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. Todos os testes foram aplicados antes e após a intervenção com consentimento livre e esclarecido da paciente. A intervenção fisioterapêutica teve uma freqüência de três vezes por semana e estendeu-se por 8 semanas, consistindo de programa ambulatorial com alongamento de musculatura da cintura escapular, bíceps braquial e flexores dos punhos, e condicionamento em CEMS até atingir dor máxima. O treinamento foi iniciado com 15 Watts, evoluindo gradativamente para 35 Watts. A paciente deveria completar 20 minutos de treinamento na bicicleta independentemente dos períodos em que precisava descansar. Também foi realizado programa domiciliar, em que a paciente deveria insistir em suas atividades de vida diária até que a dor máxima fosse alcançada. Só então a paciente deveria interromper a atividade, permitindo que o sintoma fosse aliviado. Tão logo a dor permitisse, a atividade deveria ser retomada.

Resultados
Não foram observadas diferenças entre as variáveis hemodinâmicas obtidas com o CEMS nos testes pré e pós-tratamento. Entretanto, a carga final aumentou de 30 Watts para 50 Watts, perfazendo um aumento de 66%. Não houve diferença relevante entre o tempo de recuperação ao final do teste antes e após o tratamento. O tempo para surgimento da dor inicial aumentou em 105%, enquanto o tempo para surgimento da dor máxima aumentou em 81% (Tabela 1). A avaliação da qualidade de vida apresentou índices que indicam melhora, sobretudo em relação aos aspectos social e emocional do SF-36, que atingiram 100% (Tabela 2).




Discussão
O presente estudo teve por objetivo apresentar um protocolo de avaliação e tratamento de claudicação de membro superior. Tanto o processo de avaliação quanto o tratamento proposto demonstraram ser exeqüíveis e bem tolerados pela paciente. O protocolo de avaliação foi capaz de detectar mudanças funcionais e na qualidade de vida no período em que a paciente esteve em tratamento.
Não foram observadas alterações substanciais nas variáveis hemodinâmicas, já que o uso do betabloqueador leva a resposta atenuada tanto de freqüência quanto de pressão arterial. A proporção de melhora observada com o teste CEMS foi clinicamente relevante. Isso talvez se explique pela especificidade da tarefa realizada, ou seja, pela semelhança entre a maneira como foi realizado o condicionamento no tratamento e a forma como o teste foi realizado.
A paciente também relatou abolição de dor durante atividades de vida diária. Entretanto, essa alteração na percepção não foi detectada totalmente pelo SF-36, já que o escore pra o item dor alcançou 62%, e não 100%. Isso sugere que a compreensão do SF-36 pode não ser satisfatória para a avaliação do paciente com doença arterial oclusiva, ainda que o teste tenha sido validado para a população brasileira7.
Tem sido sugerido que a isquemia de membro superior causada por oclusão arterial aguda decorrente de iatrogenia, como a observada neste estudo, pode apresentar melhora clínica espontânea e compensação do quadro isquêmico. Entretanto, o que se observou nesta paciente foi um progressivo agravamento do seu quadro clínico e funcional no período decorrido de 4 meses desde a instalação da obstrução até seu encaminhamento para tratamento fisioterapêutico. A paciente esteve impedida de executar suas tarefas usuais devido ao sintoma isquêmico e, desta forma, à semelhança do tratamento utilizado para sintoma isquêmico de membros inferiores decorrente de obstrução aterosclerótica, foi proposta uma intervenção através de atividade física programada.
A paciente foi submetida a um regime de exercício físico supervisionado, com intensidade tal que o limiar de dor claudicante fosse atingido. A intervenção foi mantida por um período de 8 semanas, com uma freqüência de três vezes por semana. Além disso, a paciente foi instruída a executar as tarefas de vida diária, a despeito do surgimento do sintoma. No caso de surgimento do sintoma claudicante durante as atividades no lar, a paciente foi instruída a interrompê-las até que a dor aliviasse, retomando então sua execução. Esse procedimento é semelhante ao que é proposto durante o exercício supervisionado. Dessa forma, ainda que seja mais freqüente que a melhora no status clínico e funcional dos pacientes com lesão iatrogênica do leito arterial ocorra de modo espontâneo, não se deve descartar completamente a possibilidade de a forma de intervenção proposta ter contribuído para o arrefecimento dos sintomas e para a melhora na capacidade funcional. Contudo, é necessário que futuros estudos, incluindo grupo controle e maior número de participantes, sejam realizados para determinar a eficácia da intervenção proposta, uma vez que o protocolo proposto demonstra sensibilidade para mudanças funcionais, sejam elas espontâneas ou não.

Conclusão
O protocolo de avaliação proposto, envolvendo medidas objetivas (cicloergômetro) e subjetivas (SF-36), foi bem tolerado, tendo sido capaz de detectar alterações no estado funcional da paciente. É possível que as alterações detectadas pelo protocolo proposto tenham ocorrido espontaneamente. No entanto, não devemos descartar que a intervenção possa, potencialmente, contribuir para a mitigação de sintomas e a restauração da capacidade funcional. Os resultados observados neste estudo de caso avalizam futuros estudos envolvendo maior número de participantes.

Referências
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7. Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinão I, Quaresma MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Rev Bras Reumatol. 1999;39:143-50.         [ Links ]
Autor:
Danielle Aparecida Gomes PereiraI; Marcelle Xavier CustódioI; João Paulo Ferreira de CarvalhoI; André Maurício Borges de CarvalhoII; Inácio Teixeira da Cunha-FilhoIII
IFisioterapeuta, Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), Belo Horizonte, MG
IIMédico angiologista, UNI-BH, Belo Horizonte, MG
IIIPhD. Fisioterapeuta, UNI-BH, Belo Horizonte, MG

SAIBA TUDO SOBRE ANEURISMA ARTERIAL


Os aneurismas são dilatações que podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, sendo mais comum na aorta abdominal (ocorre em 5% dos homens com mais de 55 anos), seguidas das artérias poplíteas, femorais e intracranianas. Estima-se que cerca de 6% da população mundial sofra com o problema sem saber.
O aneurisma arterial pode ser uma doença perigosa, pois na maior parte dos casos não apresenta sintomas. Entretanto, ele pode se romper de forma súbita, causando sangramentos intensos, com graves consequências (até mesmo morte, dependendo do calibre da artéria comprometida pelo aneurisma).
Um vaso é considerado aneurismático quanto seu diâmetro apresentar dois ou mais desvios fora de seu curso normal. A dilatação do vaso pode ser difusa, ou seja, não localizada em um ponto específico, sendo essa condição é chamada de Arteriomegalia, que envolve vários segmentos da artéria, que tem seu diâmetro aumentado em mais de 50% do considerado normal. Quando a dilatação é menor do que 50% do que o diâmetro normal presumido recebe o nome de Ectasia.

Diagnóstico, Tratamento, Sequelas e Prevenção

Como o aneurisma arterial tende a ser uma doença silenciosa, o paciente pode não apresentar sintomas, o que dificulta seu diagnóstico. Contudo, em alguns casos, como em aneurismas da aorta abdominal, o paciente pode sentir dores abdominais, lombares ou falta de circulação nos membros inferiores.
Entretanto, se o aneurisma da aorta abdominal se romper, o paciente pode ser acometido por dores súbitas e intensas nas costas e abdômen inferior, náuseas, vômito, transpiração excessiva, tontura e batimento cardíaco rápido. A hemorragia decorrente do rompimento do aneurisma pode colocar a pessoa em choque circulatório, e risco de morte.
O aneurisma da aorta é diagnosticado a partir de exames clínicos e de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. O tratamento da doença varia conforme o quadro clínico, o diâmetro e a localização do aneurisma, podendo ser cirúrgico convencional (que envolve uma incisão abdominal e troca da artéria doente por uma prótese), ou endovascular (no qual uma endoprótese é introduzida por um pequeno corte na virilha e guiada até o local do aneurisma), que é menos invasivo.
O aneurisma da aorta pode deixar sequelas graves, como embolia e trombos (coágulos) em diversos órgãos e vísceras, podendo causar falta de circulação nestes órgãos e, consequentemente, levar à necessidade de outras cirurgias de urgência.
Não existe tratamento clínico para o aneurisma da artéria, porém, todos os fatores de risco de ruptura ou que favorecem o crescimento acelerado do aneurisma devem ser controlados ou eliminados.
Fatores como hipertensão arterial sistêmica, doença pulmonar crônica, tabagismo, diabetes melito, lipidemias, obstipação intestinal, trauma abdominal, esportes de impacto e obesidade devem ser evitados.
Manter uma vida saudável, controlar o peso, optar por uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas, evitar o fumo e consultar regularmente um médico são medidas simples que podem ajudar na prevenção de aneurismas.

EXERCÍCIO FÍSICO MELHORA FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO APÓS AVC


Pesquisadores da Heart and Stroke Foundation of Canada, em Toronto, descobriram que apenas seis meses de exercício físico pode melhorar o funcionamento do cérebro em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC).
A pesquisa mostra que a prática regular de atividade física melhorou a memória, linguagem e raciocínio em 50%.
"Pessoas que têm déficits cognitivos após derrame têm um risco três vezes maior de mortalidade. Se pudermos mesmo melhorar a cognição através de exercícios, o que também tem muitos benefícios físicos, então isto deve se tornar um padrão de atendimento para as pessoas após o AVC", afirma a pesquisadora Susan Marzolini.
Os pesquisadores avaliaram 41 pacientes, dos quais 70% apresentavam dificuldades de locomoção, andando com ajuda de uma bengala ou de um andador. Os participantes seguiram um programa de treinamento com exercícios aeróbicos e de resistência cinco dias por semana, adaptados para suas limitações.
A equipe de pesquisa descobriu melhorias significativas na função cerebral geral ao final do programa, com maior benefício para atenção, concentração, planejamento e organização. Força muscular e a capacidade de caminhar também aumentaram.
"Estes resultados fornecem evidências convincentes de que, melhorando o condicionamento cardiovascular através de exercício aeróbico e aumentando a massa muscular com o treinamento de resistência, as pessoas com AVC podem melhorar a saúde do cérebro", afirma Marzolini.

O QUE É REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR?


I. O que é um programa de Reabilitação Cardiovascular?
O programa de Reabilitação Cardiovascular é um conjunto de atividades necessárias para garantir e melhorar a condição física, mental e social das pessoas que possuem algum nível de limitação ou incapacidade funcional relacionada com as doenças cardiovasculares. As doenças como infarto do miocárdio, doenças coronarianas, insuficiência cardíaca, doenças valvares, cardiopatias congênitas e doenças das artérias e veias podem ser tratadas com este tipo de procedimento.
II. A Fisioterapia faz parte desse conjunto de atividades?
SIM, a Fisioterapia é parte integrante e importante nesse processo, pois atua em diferentes fases, e tem como objetivo principal proporcionar o desenvolvimento e a manutenção da capacidade de realizar exercícios físicos. Essas atividades são realizadas pelo Fisioterapeuta Cardiorrespiratório e a intensidade e a frequência dependerá do estado clínico dos pacientes que a realizarão.
III. Onde e como o FISIOTERAPEUTA CARDIORRESPIRATÓRIO atua no processo de Reabilitação Cardiovascular?
O Fisioterapeuta Cardiorrespiratório atua nos hospitais, dentro da unidade de terapia intensiva (UTI), junto aos pacientes que tiveram infarto do miocárdio ou foram submetidos a procedimentos cirúrgicos ("ponte de safena", angioplastia). Nesses casos o tratamento objetiva prevenir as possíveis complicações do infarto ou da cirurgia e promover a readaptação do paciente às atividades físicas básicas, como as empregadas na locomoção, alimentação e higiene. Quando o paciente vai para a enfermaria são incluídos outras atividades, como os treinos de caminhada, resistência, equilíbrio e alongamento. Tudo é realizado para que o paciente possa retomar suas atividades cotidianas com segurança.  O Fisioterapeuta Cardiorrespiratório também atua em clínicas e ambulatórios
IV. Quais atividades podem ser realizadas pelo Fisioterapeuta Cardiorrespiratório em clínicas ou ambulatórios?
Quando os pacientes saem do hospital, eles são orientados a permanecer realizando o recondicionamento físico em clínicas de fisioterapia ou ambulatórios. Os Fisioterapeutas Cardiorrespiratórios podem, então, realizar diferentes tipos de testes para avaliar a capacidade de realizar estes exercícios físicos. Alguns desses testes são realizados em conjunto com médicos cardiologistas e pneumologistas, e de acordo com os resultados encontrados são elaborados programas individuais de recondicionamento físico para que o paciente alcance seus objetivos de maneira segura e no menor período de tempo possível. No programa de recondicionamento físico são aplicados exercícios físicos do tipo aeróbio, como caminhada, corrida, ciclismo e atividades em piscinas, bem como exercícios de alongamento, fortalecimento muscular, equilíbrio e coordenação, que podem ser realizados individualmente ou em pequenos grupos.
V. Que atividades são realizadas para complementar o programa de recondicionamento físico na REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR ?
Para complementar as atividades de recondicionamento físico, são programadas atividades educacionais que objetivam a orientação dos pacientes e seus familiares em relação às doenças, aos hábitos de vida e fatores de risco, a inatividade física, o estresse, a alimentação e o hábito de fumar.
VI. O que determina o sucesso de um PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR?
O sucesso da REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR depende das mudanças ocorridas nos hábitos de vida e na maior autonomia alcançada pelos pacientes para a realização de atividades físicas. Se as atividades são realizadas de maneira segura e eficaz, os pacientes apresentam uma maior chance de retornar às atividades habituais, sejam elas sociais ou relacionadas ao trabalho.
 
 




REABILITAÇÃO PULMONAR EM IDOSOS COM DPOC


As doenças respiratórias constituem importante causa de adoecimento e morte em idosos e crianças no mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estas doenças representam cerca de 8% do total de mortes em países desenvolvidos e 5% em países em desenvolvimento. A OMS estima ainda que, os idosos com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica: enfisema ou bronquite crônica) vêm aumentando a cada dia, devido aos inúmeros fatores de risco: como o tabagismo, a poluição do ar, e os números alarmantes de infecções.
A DPOC ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração. Na DPOC há uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre, na maioria dos casos, devido ao tabagismo de longa data. Esta limitação n o fluxo de ar não é completamente reversível e, geralmente, vai progredindo com o passar dos anos.
Os sintomas típicos de DPOC são: tosse, produção de catarro e encurtamento da respiração. Algumas pessoas desenvolvem uma limitação gradual aos exercícios, mas a tosse somente aparece eventualmente. Outros costumam ter tosse com expectoração (catarro) durante o dia, principalmente pela manhã, e tem maior facilidade de contrair infecções respiratórias. Neste caso, a tosse piora, o escarro (catarro) torna-se esverdeado ou amarelado, e a falta de ar poderá piorar, surgindo, às vezes, chiado no peito (sibilância). À medida que os anos passam e a pessoa segue fumando, a falta de ar vai evoluindo. Pode começar a aparecer com atividades mínimas, como se vestir ou se pentear, por exemplo. Algumas pessoas com DPOC grave poderão apresentar uma fraqueza no funcionamento do coração, com o aparecimento de inchaço nos pés e nas pernas.
Esses tipos de idosos se beneficiam do programa de Reabilitação Pulmonar, caracterizado pela combinação de exercício físico e educação. Esse programa é organizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, fisioterapeutas, psicólogo, terapeuta ocupacional e enfermeiro.
Os benefícios desse programa são inúmeros, como: melhoria na qualidade de vida, redução da ansiedade e depressão, melhoria na tolerância ao exercício, redução da falta de ar e outros sintomas associados, habilidade melhorada para realização de atividades de vida diária, entre outros. O programa de exercício é composto por treinamento muscular periférico, como os braços e pernas, que melhoram indiretamente os músculos respiratórios, diminuindo a falta de ar.
A fisioterapia exerce a função de escolher os melhores exercícios para cada idoso, nesse caso, os melhores exercícios são as caminhadas em esteiras ou exercícios em bicicleta ergométrica, exercícios de alongamentos e relaxamento muscular, exercícios com pesos em braços e pernas, conforme a capacidade e tolerância de cada indivíduo.
Além dos exercícios, a fisioterapia tem a função de esclarecer as dúvidas dos idosos quanto à doença, assim como, quanto a possibilidade de realizar exercícios em casa, e ensinar técnicas de como realizar as atividades do dia-a-dia sem gastar muita energia, evitando a falta de ar.
Um programa de reabilitação bem feito e com aderência do idoso e familiar, promove um condicionamento físico, diminui a falta de ar e oferece maior independência para esse indivíduo.

A RESPIRAÇÃO, TROCAS GASOSAS E CAPACIDADE PULMONAR


A respiração envolve um complexo processo bioquímico, por meio do qual as células desdobram substancias orgânicas para obter energia, o que é feito no hialoplasma e nas mitocôndrias. Na fisiologia, veremos a respiração quanto aos mecanismos de obtenção, difusão transporte e eliminação de gases respiratórios, realizados através dos órgãos respiratórios e de suas ligações com o sistema cardiovascular

As etapas são as seguintes:
· Trocas gasosas nos órgãos respiratórios;
· Transportes de gases pelo sangue;
· Trocas gasosas nos tecidos.

A solubilidade dos gases
Os gases nitrogênio, oxigênio e carbono difundem-se a partir da superfície de um liquido exposto ao ar atmosférico e nele se mantêm, num certo grau de dissolução.
Quanto maior a temperatura do liquido menor será a solubilidade do gás nele. Nitrogênio, oxigênio e gás carbônico apresentam solubilidade crescente na água. O gás carbônico é cerca de trinta vezes mais solúvel em água do que o oxigênio. O nitrogênio embora bem menos solúvel, encontra-se em alta taxa no plasma sangüíneo.

O sistema respiratório
O sistema respiratório é basicamente um conjunto de canais cujas ultimas e finas ramificações, os bronquíolos terminam em câmaras microscópicas, os alvéolos.
Os pulmões são dois sacos róseos, infláveis, protegidos por duas membranas, as pleuras, entre elas há uma fina camada de liquido viscoso, que lhe permite escorregar uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios.
Os dois pulmões ocupam a cavidade torácica, limitada pelos ossos da caixa torácica e, inferiormente, por um músculo membranoso, o diafragma que separa o tórax do abdome.

Os movimentos respiratórios


Os movimentos de expiração e inspiração depende da ação dos músculos intercostais e do diafragma. Simultaneamente o diafragma se contrai e abaixa, determinando a expansão da caixa no plano vertical. Com isso, aumenta o volume interno do tórax e diminui a pressão sobre os pulmões, que se dilatam, recebendo ar do exterior. É a inspiração. Na expiração, os músculos relaxam, o volume interno da caixa torácica diminui, aumenta a pressão sobre as paredes pulmonares e há expulsão do ar.

As trocas respiratórias
Na hematose o oxigênio passa dos alvéolos para o sangue, e o gás carbônico, do sangue para os alvéolos. Os gases se difundem no sentido da maior para a menor concentração.
A difusão se da através de duas camadas celulares que separam o ar alveolar do plasma sangüíneo. Uma é o epitélio pavimentoso dos próprios alvéolos e a outra é o endotélio dos capilares que se envolvem esses alvéolos.

O transporte de gases

Oxigênio e gás carbônico são solúveis em água. Ocorre que, no sangue, eles existem em muito maior concentração do que na água. Em 100 mL de água, ou de plasma, podem estar dissolvidos 0,5 mL de oxigênio, enquanto 100 mL de sangue dissolvem 20 mL de oxigênio. Esta demonstrado que 15 g de hemoglobina em 100 mL de água também podem conter 20 mL de oxigênio, o que nos permite concluir que esse pigmento transporta praticamente todo o oxigênio.

A hematose pulmonar

A hematose pulmonar é um processo químico-molecular que visa a estabilização das trocas gasosas - oxigênio x gás carbônico - a fim de manter o equilíbrio ácido básico, ou seja, é a troca gasosa (oxigênio por dióxido de carbono) que se realiza ao nível dos alvéolos pulmonares.
Hemoglobina + 0² > Oxiemoglobina > Células > Hemoglobina + CO² > Carbohemoglobina > Alvéololos pulmonares > Hemoglobina + O²





A regulação do ritmo respiratório
Nas artérias carótidas e na aorta existem regiões com receptores nervosos sensíveis a variações das taxas de gases no sangue. Se houver uma grande queda de O² no sangue, esses receptores mandam impulsos ao centro respiratório, localizado no bulbo, que envia estímulos aos músculos intercostais e ao diafragma, para acelerar o ritmo dos movimentos respiratórios, melhorando o suprimento de O² nos tecidos.
Outro mecanismo, prioritário, funciona por estimulo direto do centro respiratório, que é muito sensível a variação da tensão de CO² do sangue que circula pelo bulbo. Se essa tensão é alta, o centro respiratório envia impulsos nervosos para acelerar os movimentos respiratórios.

A capacidade pulmonar

O volume total de ar que cabe no sistema respiratório é a capacidade pulmonar total e corresponde, num adulto, a mais ou menos 6 litros. A cada movimento respiratório de uma pessoa em repouso, os pulmões trocam com o meio exterior apenas 0,5 litro de ar, que é o chamado volume ou ar corrente. Só certo de 70% desse volume chega aos alvéolos, ficando o restante nas vias aéreas, o chamado especo morto, pois ai não há trocas gasosas.
Ao realizar uma inspiração e expiração forçada, o volume de ar que expelimos pode chegar a cerca de 4,5 ou 5 litros. Esse volume é a capacidade vital , que pode ser medida num aparelho especial, o espirômetro. No entanto por mais intensa que seja a expiração ela não permite um esvaziamento completo dos pulmões, sobrando sempre neles um volume de ar residual, cerca de 1,2 a 1,5 litros.

BOA POSTURA EVITA DORES ARTICULARES


Muitas vezes negligenciamos as dores sentidas no dia a dia, aquelas provocadas por movimentos excessivos ou resultantes do cansaço do trabalho e achamos que estas logo passarão. Porém as dores são um alerta para o nosso corpo, indicando que alguma coisa está errada e precisa ser corrigida, por exemplo: a postura de sentar diante um computador.
É normal, sentirmos dores ou algum tipo de desconforto após uma atividade prolongada ou que estimule os movimentos repetitivos, afinal de contas acabamos sobrecarregando estruturas por um longo tempo sem dar o devido descanso a estas estruturas, porém você não precisa sofrer com este tipo de dor, algumas mudanças nos seus hábitos de vida podem evitar o aparecimento destes desconfortos e dores.
Atitudes simples, realizadas no dia a dia, durante o período de trabalho, ou de lazer podem tornar a sua vida mais agradável, mantendo você distante de dores e desconfortos e impedindo a instalação de futuros problemas. Com o conhecimento correto da biomecânica articular é possível aliviar o estresse, o qual é colocado diariamente sobre nossa estrutura músculo-esquelética, isso facilita o trabalho do corpo, impede o aparecimento de dores e evita o aparecimento de lesões causadas pelo uso incorreto das estruturas exigidas.
  • Sempre quando for levantar se da cama, levante se de lado, apoiando os braços, e colocando as pernas para fora da cama.
  • Ao levantar se de uma cadeira, use a força das pernas. Tente elevar se ereto, deixando a sua coluna livre de sobrecarga.
  • Não sente com a coluna relaxada, se precisar use um suporte para a região lombar.
  • Não fique muito tempo, em uma mesma posição, por exemplo: em pé, sentado, diante de um computador, procure sempre alternar as posições de sua atividade diária.
  • Evite trabalhar usando movimentos de torção (movimentos que rodam o tronco).
  • Evite levantar pesos do chão com o tronco flexionado.
  • Evite dobrar o corpo enquanto trabalha.
  • Ao caminhar, ande ereto mantendo o olhar na linha do horizonte, se possível com a musculatura abdominal contraída.

CAUSAS E TRATAMENTO DA ARTRITE


O termo artrite significa "inflamação nas juntas", pode ocorrer em uma ou várias articulações, sendo caracterizada por dor, edema e vermelhidão na articulação acometida.
A artrite é uma das mais comuns manifestações das doenças reumatológicas, sendo descritas mais de 100 doenças que podem causá-la. Pode acometer crianças, adultos e idosos nas suas mais diferentes formas com evolução, de acordo com a patologia causadora, em aguda ou crônica.
· Causas
Das inúmeras causas de artrites podemos citar as formas agudas como as artrites virais, infecciosas e traumáticas e as crônicas normalmente relacionadas a alterações do sistema imunológico, principalmente as doenças reumatológicas.
A osteoartrite ("artrose"), uma das mais frequentes, acomete geralmente os joelhos, colunas, quadris e as mãos causando um desgaste destas articulações. Ocorre com maior frequência nos idosos, podendo acometer também pessoas mais jovens.
A mais conhecida causa de artrite, sem dúvida alguma, é a artrite reumatóide que atinge cerca de 1% da população mundial, com maior frequência as mulheres. Acomete preferencialmente as articulações das mãos, punhos, joelhos e pés existindo desde formas mais leves a agressivas da doença sendo necessário diagnóstico e tratamento precoces para prevenção de deformidades.
Em crianças, a artrite reumatóide juvenil é a forma mais comum; podendo atingir desde a infância até a adolescência com sintomas um pouco diferentes da artrite reumatóide do adulto. Não se conhecem suas causas, mas acredita-se que exista uma transmissão genética "familiar" da doença.
A gota ocorre com maior frequência em homens sendo ocasionada devido ao aumento do ácido úrico no sangue, levando ao acúmulo desta substância nos tecidos, particularmente nas articulações, desencadeando a "artrite gotosa".
Das doenças do sistema imunológico, o lúpus eritematoso sistêmico é a mais clássica devido à diversidade de sintomas e órgãos do corpo que podem ser acometidos. Afeta com maior freqüência as mulheres jovens em idade fértil. Normalmente a artrite do lúpus é discreta com menos dor, limitação e deformidade nas articulações acometidas.
Dentre outras causas podemos citar a espondilite aquilosante, artrite reativa, artrite relacionada à psoríase e síndrome de Sjogren.
Tratamento
O tratamento da artrite depende da causa desencadeante. Deve ser individualizado para cada paciente podendo ser prescritos medicamentos antiinflamatórios e analgésicos, e em alguns casos: corticosteróides, compostos imunossupressores (por exemplo, azatioprina, metotrexato, leflunomide, cloroquina e sulfassalazina) e medicações biológicas, os chamados biológicos: Remicade®, Humira®, Enbrel®, Mabthera®,Orencia® e recentemente, Actemra®.
Em alguns casos podem ser necessárias intervenções não-farmacológicas, como fisioterapia, redução de peso, terapias na água e exercícios físicos supervisionados.
O objetivo do tratamento da artrite consiste em reduzir a dor e inflamação da articulação ("junta") acometida, melhorando a função da mesma.
O tratamento da artrite, devido as suas inúmeras causas desde doenças locais da articulação a doenças sistêmicas, deve ser individualizado. Daí a importância do seu diagnóstico e tratamento ser realizado por um profissional especializado, na maior parte dos casos o reumatologista.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Parada cardiorrespiratória


PARADA RESPIRATÓRIA

É a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo ser acompanhado ou não de parada cardíaca;
Diagnóstico:
- Ausência de movimentos respiratórios;
- Cianose (cor azul arroxeada dos lábios, unhas, não obrigatória);
- Dilatação das pupilas (não obrigatória);
- Inconsciência.
Seqüência no atendimento:
Elevação do queixo - Os dedos de uma das mãos são colocados abaixo do queixo, o qual é suavemente tracionado para cima, elevando-o anteriormente.
O polegar da mesma mão deprime o lábio inferior para abrir a boca.
O polegar pode também ser colocado atrás dos incisivos inferiores, enquanto simultaneamente o queixo e suavemente levantado. Se a respiração boca a boca é necessária, as narinas são fechadas com o polegar e o indicador da outra mão;
Tração da mandíbula - Localizam-se os ângulos da mandíbula e traciona-se a mandíbula para frente. Se os lábios se fecham o inferior pode ser retraído com o polegar.
Se a respiração boca a boca é necessária, devemos fechar as narinas, colocando a bochecha contra elas, obstruindo-as.

Respiração boca a boca:

Tomadas às medidas anteriores colocar a boca com firmeza sobre a boca da vítima. Assoprar para dentro da boca da vítima até notar que o seu peito está se mobilizando.
A seguir, deixar a vítima expirar livremente. Devemos repetir este procedimento de 15 a 20 vezes por minuto.

Respiração boca-nariz:

Colocar a boca sobre o nariz e feche a boca da vítima. Em crianças podemos colocar a boca sobre o nariz e a tomando o cuidado de não expirar com excessiva pressão.

PARADA CARDÍACA:

O Coração para de bombear o sangue para o organismo que, desta forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos;
Diagnóstico:
Ausência de pulso (radial, femural e carotídeo);
Pele fria, azulada ou pálida;
Parada respiratória (freqüente mas não obrigatória);
Inconsciência;
Dilatação das pupilas (freqüente, mas não obrigatória);
Na duvida, proceda como se fosse.
Seqüência no atendimento:
1- Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura;
2- Coloque suas mãos sobrepostas no terço inferior do esterno;
3- Faça compressão sobre o esterno, de encontro à coluna;
4- Após recuperação dos batimentos cardíacos, leve imediatamente a vitima ao hospital.
Atendimento:
Devemos fazer 30 compressões torácicas para 2 insuflações pulmonares, num ritmo de 100 compressões por minuto, contando em voz alta: "e um, e dois, e três, e 4, e 5, e 6, e ..., ventila!, ventila!", portanto se a equipe trabalhar adequadamente, pelo menos 04 ciclos deve-se completar a cabo de cada minuto de RCP.

Parada CárdioRespiratória

Parada cardiorrespiratória

É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra.
A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos.
Sinais e sintomas
Inconsciência;
Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.


Freqüência respiratória por minuto
HOMEM 15 A 20 RESPIRAÇÕES
MULHER 18 A 20 RESPIRAÇÕES
CRIANÇA 20 A 25 RESPIRAÇÕES
LATENTE 30 A 40 RESPIRAÇÕES
Freqüência cardíaca em batimentos por minuto
HOMEM 60 A 70 BATIMENTOS
MULHER 65 A 80 BATIMENTOS
CRIANÇA 120 A 125 BATIMENTOS
LATENTE 125 A 130 BATIMENTOS

Parada cardiorrespiratória

Como localizar o coração
Parada CárdioRespiratória
Reanimação cárdio pulmonar
1 ou 2 Socorristas
Parada CárdioRespiratória